Gestão em família: O nepotismo na administração de Jairo Baptista

 



A administração do prefeito Jairo Baptista em Valença-Ba tem sido marcada por uma prática imoral: o nepotismo. A nomeação e contratação sistemática de familiares para cargos de confiança e comissão estão minando a integridade e a credibilidade da gestão pública no município.

Atualmente, cinco secretarias importantes estão sob o comando de familiares do prefeito Jairo Baptista. Sua esposa, Joana Guimarães, ocupa o cargo de secretária de Promoção Social, enquanto sua nora, Carla Vieira, é responsável pela secretaria da Fazenda. Além disso, primos assumem as secretarias de Educação e Saúde, enquanto seu próprio filho ocupa a posição de diretor financeiro na Policlínica Regional em Valença.

Fonte: TCM

A prática de nepotismo, conforme definida pela Controladoria Geral da União, ocorre quando um agente público utiliza sua posição de poder para beneficiar parentes, seja por laços consanguíneos ou de afinidade, violando as garantias constitucionais de impessoalidade administrativa. Esta definição encaixa-se perfeitamente na realidade da gestão do prefeito Jairo Baptista.

Embora o nepotismo claramente viole os princípios fundamentais da administração pública, é importante ressaltar que existe uma exceção permitindo a nomeação de parentes para cargos políticos, como secretarias, desde que estes demonstrem qualificação técnica e capacidade para exercer suas funções. No entanto, ao aproveitar-se dessa brecha legal, o prefeito Jairo tem promovido nomeações de familiares sem critérios objetivos.

Esta prática indiscriminada estende-se não apenas à Prefeitura, mas também a instituições vinculadas a ela, como a Policlínica Regional, onde o próprio filho do prefeito ocupa o cargo de diretor financeiro. Além disso, segundo denúncias, dezenas de outros parentes ocupam cargos temporários na gestão Municipal, revelando uma extensão ainda mais ampla do nepotismo.

Diante desse cenário, a sociedade valenciana exige transparência, ética e responsabilidade na gestão pública. É imperativo que órgãos de controle e fiscalização investiguem de forma rigorosa essas nomeações questionáveis, assegurando que a administração municipal seja guiada por princípios éticos e pelo interesse coletivo, e não por relações de parentesco.

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